quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ћisŧøriαs dє ŧєrrør - Casa mal assombrada



O ano era 1944. Carlos que antes morava em Itaperuna - RJ,
 iria se mudar para Natividade, RJ. Estava a procura de uma
 casa e depois de algumas visitas, encontrou uma que seria 
ideal para acomodar sua família. Ao sair da casa, os vizinhos 
o alertaram de que ela era mal assombrada pelo espírito do 
antigo morador conhecido como "Manoel Açougueiro". Carlos 
que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros 
vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.

Depois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram 
a ouvir todas as noites, sem falta, às 22:00 horas em ponto,
 batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e 
o portão ficava sempre trancado com cadeado. Não havia 
tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que 
ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 
22:00 horas, não acreditava em tal estória.

Porém um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e novamente
 às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta 
e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:
- "Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça."

Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném 
acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro
 branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, 
mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com umcinto 
e acabava por acertar o bebê. 

Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de
 que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na sexta-feira,
 Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa
 vez, um desafio ao tal fantasma. 

- "Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas 
que estão na sala para o outro quarto."

De madrugada o filho mais velho da família, que também 
se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que 
alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.

Carlos no dia seguinte, procurou o Monsenhor que providenciou 
a celebração de uma missa em intenção a alma de 
"Manoel, o Açougueiro". Desde aquela data, nunca mais ninguém
 ouviu batidas na porta da casa às 22:00 horas.

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