segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Meus amigos loucos!






  •  AMIGOS... Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
  •  AMIGOS... Fico com aqueles que fazem de mim “ louco” e “santo”.
  •  AMIGOS... Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
  •  AMIGOS... Coisa de louco... Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio e espera a chegada da lua cheia...
  • AMIGOS... Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
  •  Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
  •  AMIGOS... Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
  •  Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. AMIGOS...
  •  Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto... E velhos, para que nunca tenham pressa.
  •  AMIGOS... Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão... estéril! Para os meus amigos, com carinho.

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